O mercado vegano no Brasil tem se mostrado cada vez mais promissor. As oportunidades
na indústria alimentícia só estão começando, segundo pesquisas recentes.
Preparamos nesse post, um panorama com dados e relatos que mostram porque o
mercado vegano no Brasil está cada vez mais em ascensão. Confira:
A indústria de alimentos à base de plantas demonstra uma crescente desde 2018. O
aumento no consumo de produtos veganos comprova que o segmento deixou de ser um
nicho de mercado. Assim como as alternativas de carne e laticínios à base de vegetais não
são mais apenas para vegetarianos ou veganos, pois muitos consumidores estão
desfrutando dessas opções deliciosas e inovadoras no mercado em dietas sem restrição a
alimentos de origem animal.
A preocupação com a saúde é um dos maiores motivadores por essa busca. A população
está cada vez mais se atentando aos malefícios do consumo de carne, ao impacto
ambiental e também demonstram indignação com as condições de vida impostas aos
animais usados nos processos de produção.
Esses fatores dão maior notoriedade ao tema e fazem com que as pessoas deem mais
atenção a produtos saudáveis. É o que comprova uma pesquisa do Datafolha que mostra
que 63% dos brasileiros querem reduzir o consumo de carne.
Já uma pesquisa de 2018 divulgada pela revista Forbes afirma que 70% da população
mundial está reduzindo ou abandonando o consumo de carne. Os dados são
impressionantes… somente nos Estados Unidos, o número de pessoas que se declaram
veganas aumentou 600% em 3 anos.
Um ponto importante a ser analisado é que a incidência de adoção ao veganismo é maior
em jovens com menos de 35 anos, tanto no Brasil quanto no exterior. A incidência é
conduzida principalmente pelos chamados “millennials”, uma geração nascida em meio a
grandes avanços tecnológicos, prosperidade econômica e facilidade de aquisição material.
No quesito avanço econômico, o mercado vegano está chamando atenção de grandes
empreendedores e investidores. Como exemplo, nomes famosos como Bill Gates e Sergey
Brin (do Google) apostam no crescimento do setor de proteínas vegetais e de substitutos às
carnes, leite e ovos.
Não é à toa que a Associação de Alimentos Baseados em Plantas (PBFA), mostrou que a
indústria de alimentos vegetais experimentou um crescimento de 20% nas vendas em
dólares nos últimos anos, com vendas de US $ 3,3 bilhões. No Brasil, estima-se que 14%
da população (cerca de 30 milhões de pessoas) se declararam veganas, segundo relatórios
oficiais do IBOPE de 2018. Com certeza esse número agora é ainda maior!
Além desses dados, o IBOPE trouxe alguns pontos de atenção para o mercado:
– 55% dos entrevistados disseram que poderiam consumir mais produtos veganos se
houvesse uma melhor sinalização nas embalagens.
– 61% daria preferência para alimentos veganos se esses produtos tivessem preços
semelhantes aos produtos de origem animal.
A meta é tornar o veganismo uma prática mais sustentável e acessível. É cada vez mais
notório que o veganismo está deixando de ser uma escolha de uma parcela restrita da
população, para rapidamente ocupar posição central na mesa dos brasileiros, podendo ser
considerado o estilo de vida do futuro.
Por aqui percebemos que quem está atento nesse movimento, pode ter grandes chances
de sucesso, tanto nos negócios, quanto na saúde e no equilíbrio pessoal.