A Soja Mania, além de produzir alimentos à base soja e garantir produtos saborosos para as suas refeições, também quer garantir a informação. Para isso, buscamos trazer dados e fatos que irão garantir consciência referente ao benefício da redução do consumo de carne. E hoje não será diferente!
Um estudo realizado este ano pelo Departamento de Nutrição, Alimentação e Ciência do Exercício da Universidade do Estado da Flórida, buscou entender como a alimentação à base de vegetais pode influenciar na prevenção de doenças crônicas. Para realizar a pesquisa, consideraram que uma dieta à base de vegetais envolve o consumo mínimo ou nulo de alimentos de origem animal (carne, leite e derivados em geral).
Além disso, foi levado em conta o alto consumo de legumes e feijões, que possuem ótimos níveis de proteínas, ferro e zinco, sendo utilizados como substitutos das carnes e uma outra alternativa para os vegetais. Os feijões são também ótima fonte de carboidratos complexos, vitaminas, minerais, proteínas e fibras.
O feijão carioca, um dos mais consumidos no país, possui 20 gramas de proteínas por 100 gramas de grãos crus. A lentilha, oferece ainda mais: 23 gramas de proteínas a cada 100 gramas. Já a ervilha, chega a garantir 24 gramas de proteína.
Alessandra Luglio, Coordenadora do Departamento de Saúde e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) traz a seguinte observação: “Essas leguminosas são extremamente nutritivas. Para termos uma ideia, as carnes de frango e bovina cruas, possuem 18 e 19 gramas de proteína a cada 100 gramas, respectivamente. Podemos afirmar que os feijões oferecem um valor proteico de bastante relevância”.
Os feijões ainda possuem uma outra característica importante. O estudo aponta que, por serem fonte rica em proteínas, possuem alta taxa de aminoácidos como lisina e leucina, que atuam diretamente na recuperação do músculo e no aumento da imunidade. “Além de serem acessíveis economicamente, são fáceis de encontrar em supermercados. De quebra ainda ajudam na manutenção do peso corporal e reduzem os riscos de desenvolvimento de doenças crônicas como a obesidade e outras doenças relacionadas”, conclui Alessandra.